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sábado, 9 de julho de 2011

Deixar ir. Acho que esse é um dos meus maiores problemas. "Esquecer" é minha maior dificuldade, porque alguém colocou na minha cabeça que isso deve acontecer lentamente e com algumas recaídas.
Sonhar, sonhar! Pensar que num futuro você vai poder realizar algo e ficar satisfeito com isso.

Afinal, que relação sonhar e esquecer têm?
Sonhar nos incentiva a acreditar nas coisas, mesmo impossíveis, o verbo nos faz desejar uma coisa e às vezes, até lutar por isso. Infelizmente, nem sempre o resultado é positivo. E é aí que o esquecimento entra.
Depois de se apegar a algum desejo, lutar por ele, chegar perto de realizá-lo e falhar, você não quer desistir somente pelo fato de quase ter conseguido. Desistência é inimiga do esquecimento, que por sua vez, leva a sério o passado.
Parece que foi combinado como tudo se reuniu para nos pegar de jeito quando os seus planos são desfeitos. A esperança nos segura no passado, não nos deixa desistir.
O pensamento dos melhores sentimentos predominam, meio que te anestesiando do que te fez mal um dia.
Ah, memórias são uma cadeia de desgraça.

"Memórias não são só memórias, são fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu nem quero saber."

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Minha vida mudou drasticamente desde que resolvi seguir meu coração. Eu nunca mais tinha me sentido assim e tinha esquecido o quanto era bom ter um motivo para sorrir; também havia me esquecido o gosto da mágoa: ruim e doloroso. Você completamente me deixou em uma saia justa... Eu não sei para onde fugir e me sinto presa dentro de você, mesmo querendo continuar lá. Me sinto presa por você não saber o que quer, gerando desentendimento da minha parte. A esperança é a última que morre.

Cada segundo parece um novo dia; um novo dia em que me apaixono mais e mais por você, em cada dia sem aprender nada, um novo dia que nunca acaba. Um velho dia. Um dia.

Queria poder voar pra perto de você. Queria saber o que você quer me ensinar. Eu acho que você quer me ensinar a te esquecer, já que você conseguiu tão rápido. Me ensinar porque me sinto em um calendário diferente... Me ensinar a viver, por favor, esqueci como fazer isso sem você.
Esses novos dias me assustam, eu não sei o que está por vir e também não sei quando vai parar. Os novos dias estão passando muito rápido e eu me sinto desperdiçando amor; estou jorrando de amores por você, como você não me dá atenção? Por um momento desejo ler seus pensamentos, saber o que passa na sua cabeça, qual a sua intenção com cada palavra, saber o significado do amor pra você. Se é o mesmo amor que eu sinto, se é o mesmo amor que você sentia... Você não sente mais nada por mim?

"Por que você insiste em dizer que ainda existe vida...?"

quarta-feira, 16 de junho de 2010

"I wanna put my hands on your skin, underneath the clothes that you're in... so kick off your shoes, let the fun begin, yeah, yeah yeah...
Co-co-co-come on with me now, mu-mu-mu-must be a dreamer.
I wanna get with you, you know i do.

I'm not sure what's happening to me, if you're a god then I will belive. You love yourself more than you love me."

Bem, cá estou eu com um notebook no colo e sem palavras na manga para dizer que "Yeah, black hair, you're taking me higher"

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Não, não estou cansada de estar só. Eu não estou só, mas é que essa música do McFLY é tão... "me morda Clarissa, sou sua, me coloque no título de algum post-merda seu". Falando sobre estar só, ninguém nunca está só. Eu sou ninguém e ninguém é perfeito; chega de trocadilhos e eu estou muito idiota hoje.

Começando o texto, vou falar sobre solidão. Alguém, uma vez, pelo menos uma vez (não vale falar não, isso é uma hipótese) já se sentiu só. Esse era um momento de solidão, mas você não estava só, repetindo, você SE SENTIA estar só. Bem, vários dias da minha vida me senti assim e eu vou falar como foram.
Eu acordava, olhava pro céu e imaginava como seria bom dar formas às nuvens com alguém. Imaginava como acordar por um motivo, esse motivo sendo uma pessoa. Poder ser feliz e pensar: "Nossa, eu não estou só, preciso dançar para mostrar isso" e aí sua vida vira uma cena do meu filme preferido, "500 days of Summer" tocando como música de fundo "You make my dreams". Talvez não assim, mas eu sempre pensei em dançar no meio da rua com pessoas desconhecidas cantando ao meu redor e tudo acontecendo como eu quero (dando sentido à cena).
Viajei, nunca fiz um texto ~viajando~.

Enfim, aqui fica um recado pra quem se sente só, e pra quem não se sente, e pra quem não sente nada e aqueles infelizes (falei de vocês no post anterior, galera!) que namoram. Eu não me sinto só (também não tenho ninguém para compartilhar as nuvens) e, por enquanto, no momento, estou feliz.

sábado, 12 de junho de 2010

E hoje é o dia menos esperado do ano. O dia em que alguma porcentagem da população comemora o dia dos namorados. É um dia como os outros com uma única diferença: Pessoas andam em duplas demonstrando sua atração e se presenteiam (quase sempre). O que parece ser legal para eles acaba com o dia dos outros, por exemplo, com o meu.
Um vez que eu não acordo bem é normal, mas acordar mal no dia dos namorados é foda. Você sai por aí, tentando se divertir, certo? Certo. Quando pisa fora de casa até os cachorros tão namorando. E isso bate uma profunda tristeza em quem ama e não tem a pessoa amada por perto, por exemplo, eu. PORÉM o mundo não gira ao meu redor, e os casais não podem (mas deviam) deixar de comemorar o dia deles porque uma pessoa não está feliz.

Eu não sei falar muito sobre isso e não tenho criatividade hoje, estou na fossa, sério demais.



quinta-feira, 13 de maio de 2010

Geralmente o que há em minha cabeça não está na cabeça dos outros, nossas mentes são muito diferentes; aliás, todas as pessoas tem diversas opiniões sobre diferente assuntos. Somos diferentes em vários sentidos.

Estava caminhando olhando para o céu, e me deparo com um arco-íris. - O que viria em sua cabeça? - Pensei: Quem estava triste abriu um sorriso. Ao continuar a andar, avisto de longe uma árvore e um banco em baixo; havia uma garota sentada no mesmo. Sentei ao seu lado, ela me olhou e eu sorri. Ela olhava o celular impaciente, batia os pés, deixando a impressão que estava nervosa... talvez esperando alguém ou o tempo passar. Não consegui ver nada em seu rosto que desse pista sobre seu pensamento, e depois de muito esforço, parei de olha-la e me questionei: o arco-íris nao havia funcionado com a garota que nesse momento já havia me deixado sozinha no banco. Eu estava andando a muito tempo para nada, o que será que as pessoas pensam quando vêm uma pessoa como eu, parada olhando o chão? Eu, no lugar deles pensaria que"ela" estava olhando a formiga levando comida para seu aposento, será que elas eram felizes? Estar em um mundo que você é tratada como ameaça não é fácil; será que as formigas sabiam o nosso ponto de vista? Me imaginei como uma formiga, me perdi e me encontrei tentando lembrar aonde estava.
- Puta que pariu!
A campanhia tocou, eu já estava em casa; ele me esperava do lado de fora, o abracei, ele entrou. Sorri, mas ele não estava fazendo a melhor cara de satisfação. Satisfação, pra mim é estar confortável, sentado no sofá com as mãos em cima do colo, eu suponho.

Ele continuava ali, parado feito uma tábua. Segurei suas mãos.
- O que foi?
Ele balançou a cabeça para um lado, e em seguida para o outro lentamente.
- Porra, fala o que foi!
- Eu não sei como falar isso...
- Seja rápido e direto.
Me afastei ao soltar suas mãos e continuei a olhar pra ele; o mesmo já estava movimentando sua mão em direção à nuca.
- Eu gosto de outra pessoa.
E esse era o momento que eu queria colocar minhas mãos no ouvido e cantar "la la la" pois ficar escutando aquilo ali e ter que aceitar tudo era... doloroso.
- A gente faz o que pode. - Disse e me sentei no sofá; não pude evitar a avalanche de pensamentos fazendo furacão na minha cabeça, com uma voz no final me dizendo para ser forte. Já ele, parecia mais aliviado.
- Isso não devia ter acontecido, sabe... eu gosto de você, muito mesmo, mas ela... tem algo que ninguém tem, mas, pera, como eu deixei chegar a esse ponto? Você é perfeita e...
- Mas e aí, já foi atrás dela? - Interrompi.
- Não... eu ainda tenho você, né.
- Estar comigo não te impediu de gostar de outra pessoa, então porque não chegou nela?
Sorri cinicamente e imaginei o que poderia me fazer feliz naquele momento: um arco-íris, isso mesmo, eu quero um arco-íris só pra mim, sem egoísmo. Esqueci que ele estava ali, falando alguma coisa.
-...Eu nunca te traí, eu nunca vou te trair.
-"TE TRAIR"? Você acha que ainda tem futuro? - Saí de mim.
- Só abri meu coração, só quis te dizer a verdade, eu ainda sou apaixonado por você.
Senti vontade de gritar, me manifestar, alguma coisa, que colocasse minha dor pra fora.
- E o que tu vai fazer com essa paixão?
- Bom... você ainda quer ficar comigo?
- Eu não sei o que eu quero. - Ele não poderia me machucar denovo, mas por outro lado, eu também não podia me machucar.

O tempo estava passando devagar desde que ele havia ido embora; não tinhamos conversado mais depois daquilo; minha mente ficou escassa de palavras, e eu não queria mais olhar para meus pensamentos. Tirei meu cérebro da cabeça, procurei pensar em comida. Se eu não poderia ter um arco-íris eu ia encher minha barriga de "nada". E deu certo, passei a tarde ocupada colocando tudo que via pela frente para dentro. Até que o telefone tocou.
"Droga". Meu cérebro já estava lá. E o pior: estava me fazendo pensar.
Em um momento fiquei com medo de atender, mas, logo não aguentava mais aquele barulho infernal.
- Alô? - Nada veio do outro lado da linha. - Quem é?
- Oi, sou eu.
- Er... diz.
- Esqueci uma coisa aí.
- O que foi? - Olhei ao redor procurando a tal coisa, mas não conseguia ver nada devido as várias embalagens de produtos industrializados.
- Você.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ultimamente eu tenho escutado vozes. Não sei de onde elas vêm, mas sei que elas me querem. Sei que elas me querem ao sussurrar no meu ouvido coisas vindo do além. O que elas me falam? Mentiras que são transmitidas como realidade e me confundem.

Seria eu "a escolhida"? O fim do mundo está chegando e dentre muitos estranhos eu fui vangloriada com a função de mensageira? Sai dessa, Clarissa.

O fato é que está muito longe disso ser uma coisa boa; eu não as quero em minha vida de forma alguma. Elas me fazem parecer louca... louca, eu, louca. Seria isso coisa da minha cabeça? Claro que é da minha cabeça, pois elas me perseguem até entrar na mesma. Saiam, vozes... de onde vocês estão! Saiam da minha cabeça e transformem-se em imaginação.
 
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